segunda-feira, 23 de agosto de 2010

É hora de arregaçar as mangas e nos colocar em ação!


Limite da propriedade da terra
Um direito do povo um dever do estado!

Plebiscito: a força do povo na democracia

A participação popular direta é um direito do povo. Está na
essência do conceito de Estado Democrático de Direito. A Constituição Brasileira determina que "a soberania popular será exercida pelo voto direto e secreto, e também pelo plebiscito, referendo e pela iniciativa popular," (art.14)

Mas a prática de consultar diretamente o povo está longe de ser concretizada. Diante disto, a sociedade civil tem lançado mão de plebiscitos populares para que o povo possa se manifestar sobre problemas relevantes que atingem a todos. Tem grande valor simbólico e mostra que o povo está atento às grandes questões nacionais.

Realizar um plebiscito popular, mas do que juntar votos é um instrumento para a sociedade refletir sobre um tema e posicionar-se diante dele. E neste momento é sobre a realidade agrária brasileira.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A Convidada - Simone de Beauvoir

Feminista convicta, em seu primeiro romance, descreve dilemas existenciais, não só do universo feminino, mas também do masculino, enfim do humano. Levando em consideração toda a diferença entre os gêneros, mas destacando que toda essa diversidade só determina que cada pessoa é responsável por si própria. A liberdade do sujeito é a unica possibilidade de existência autentica.

“E eu estou aqui, no coração da minha vida”. P. 13

“É divertido pensar em como são as coisas em nossa ausência [...] É como tentar pensar que estamos mortos. Na verdade nunca o conseguimos; sempre achamos que estamos num canto, vendo tudo”. P. 14

“Continuo a pensar, apesar de tudo, que não sou feita da massa com que se constroem as vítimas”. P. 56

“Você, no fundo, está procedendo como todas as pessoas que afirmam não ter preconceitos: pretendem que só obedecem por gosto pessoal. Mas tudo isso são histórias”. P. 57

“Não é a mentira que me incomoda. O que acho monstruoso é que as pessoas tomem decisões sobre elas próprias dessa forma, como por decreto”. P. 67

“[...] O dia passara a espera dessas horas e agora elas corriam vazias e constituíam apenas uma espera [...] Tudo, afinal, era uma corrida sem objetivo. Somos lançados indefinidamente para o futuro, mas quando este se torna presente, é preciso fugir”. P. 90

“Para você, a colaboração intelectual consiste numa aprovação idiota de todas as suas opiniões”. P. 95

“Talvez seja porque amo demais. Quis dar mais do que aquilo que você podia receber. E, quando somo sinceros, dar é uma maneira de exigir”. P. 97

“[...] se os remorsos apagassem tudo, as coisas seriam muito fáceis”. P. 129

“Ora, uma decisão, quando começamos a duvidar dela, torna-se perturbadora”. P. 153

“Não há nada, em parte alguma, que se deva invejar, lamentar ou temer. O passado, o futuro, o amor, a felicidade, tudo isso não passa de sons que emitimos com a boca”. P. 155

“As palavras nada mais podem fazer do que nos aproximar do mistério, sem o tornarem menos impenetrável”. P. 159

“O amor não é um segredo vergonhoso. Parece-me uma fraqueza não querer olhar de frente o que se passa dentro de nós”. P. 244

“[...] só poderemos lutar contra a sociedade de maneira social”. P. 282

“Se eu tivesse verdadeiramente importância para alguém, talvez conseguisse valer um pouco mais para mim próprio. Assim, não chego a dar valor à minha vida nem a meus pensamentos”. P. 313

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Referência:
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BEAUVOIR, Simone de. A convidada. Rio de Janeiro: Rio Gráfica, 1986. 488 p.